terça-feira, 26 de agosto de 2014

Apredemos a confiar nas pessoas, aprendemos que existem pessoas em que é possível dizer o que está passando alí no mudo interior, mas as vezes isso tudo vai pro ralo. Como uma pedra de gelo que se derrete na pia e vai sumindo aos poucos deixando-se levar pela gravidade de dentro do cano. A confiança é construída, mas pode desmoronar com pequeno tremores, pois tem seus pilares fixos em um solo muito frágil: o coração. E com uma simples palavra, esse terreno se estremece e perde forças de manter firme aquela construção. E tudo cai. O que parecia ser firme e rígido toma a resistencia de um copo d'água jogado de um precipicio. Então a água cai e se vai. A confiança se torna tão frágil que não pode manter-se, simplesmente se deixa infiltrar no nada. E falta forças para iniciar a nova construção, para vencer o medo de que tudo que se vai fortificar pode voltar a dissolver. A dúvida permanece até a nova tentativa, que pode ou não ter um bom resultado. Mas quem pode saber se vale a pena ou não? Quem entende o que realmente passa ali dentro para compreender os motivos de que tudo pode se perder novamente? A tentativa de voltar a construir a confiança é tão incerta quanto a certeza de que ele vai durar algo mais ou nada.

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