Na simplicidade
de uma pequena gruta,
de um
caminho no meio do deserto,
de uma infância
comum e corrente,
de uma
resposta incompreendida sobre seu pai aos seus pais...
Na vida
simples que ficou desconhecida por muitos anos simplesmente por ser simples...
Num simples
olhar a alguns simples pescadores,
a outros
que apareceram no meio do caminho,
ao discípulo
mais amado antes e depois,
à sua mãe
na hora mais difícil...
Nos atos
simples de alimentar os famintos,
de curar os
rejeitados,
de não ter
problemas em dizer o que pensava e sentia,
de juntar-se
com seus amigos para comer e lavar seus pés como um simples servente,
de não
lutar contra os que tiveram que lutar contra Ele, como simples peças de um jogo
de outros,
de levar
sobre os ombros o próprio instrumento de sua próxima morte...
Na
complexidade de tentar compreender como um Deus feito homem entregou-se à
morte, sofrendo por horas por culpa de três simples pregos de metal...
E toda essa
simplicidade só poderia culminar em um momento também simples: a volta à vida
sem efeitos especiais, mas com a possibilidade de ser confundido com um simples
jardineiro...
Com tudo de
simples, porquê complicamos tanto em aceitar seu amor por nós?
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