quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Simples assim

Na simplicidade de uma pequena gruta,
de um caminho no meio do deserto,
de uma infância comum e corrente,
de uma resposta incompreendida sobre seu pai aos seus pais...
Na vida simples que ficou desconhecida por muitos anos simplesmente por ser simples...
Num simples olhar a alguns simples pescadores,
a outros que apareceram no meio do caminho,
ao discípulo mais amado antes e depois,
à sua mãe na hora mais difícil...
Nos atos simples de alimentar os famintos,
de curar os rejeitados,
de não ter problemas em dizer o que pensava e sentia,
de juntar-se com seus amigos para comer e lavar seus pés como um simples servente,
de não lutar contra os que tiveram que lutar contra Ele, como simples peças de um jogo de outros,
de levar sobre os ombros o próprio instrumento de sua próxima morte...
Na complexidade de tentar compreender como um Deus feito homem entregou-se à morte, sofrendo por horas por culpa de três simples pregos de metal...
E toda essa simplicidade só poderia culminar em um momento também simples: a volta à vida sem efeitos especiais, mas com a possibilidade de ser confundido com um simples jardineiro...


Com tudo de simples, porquê complicamos tanto em aceitar seu amor por nós?

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