segunda-feira, 16 de março de 2015
A brisa no furacão
No meio de um furacão de ideias e pensamentos a calma buscada se encontra no silêncio e na paz que só uma pequena pausa pode proporcionar. Se me deixo levar pela força diária desses ventos que me levam de um lado a outro, dessa tormenta de pensamentos alheios que fazem com que minha cabeça se torne um redemoinho que escoa pelo ralo do tempo, dessas ondas que me empurram de um lado contra minha frágil força de nadar ao contrário... se não luto contra tudo isso, tudo é levado e despedaçado. De nada serve manter a força exterior, pois uma fortaleza não é feita só de seus muros. Frente ao que chega naturalmente de outros, que simplesmente não tem culpa de expressar sua mais pessoal opinião, o melhor a fazer é silenciar e buscar o centro do meu furacão interior. Ali onde a força da lugar à brisa, ali onde tudo gira ao redor e eu posso me encontrar comigo mesmo, ali onde tudo o que se escuta é murmuro do mundo. A força de dentro se torna mais forte que a de fora, se potencializa e cria uma proteção que não é uma simples casca ou escudo, mas sim um campo gravitacional que se expande ao invés de atrair a si os objetos externos. E tudo se torna um ponto de luz que cresce e ilumina proporcionando que o Pequeno Príncipe possa vislumbrar o pôr do sol quarenta e três vezes. E tudo começa com a busca daquela pequena brisa no meio do furacão...
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